Conheça as soluções para o problema de arranhar do seu gato.
O sofá rasgado, a cortina transformada em trapos e o móvel cheio de marcas... Isso não acontece porque o seu gato discorda do seu gosto para decoração; nem porque ele quer saber se lá fora está fazendo sol; ou queira deixar a marca do Zorro. Gatos agem assim por natureza para remover camadas de unha morta, demarcar o território com sinais visuais e odoríficos (eles possuem glândulas de odor nas patas) e para se exercitar.
Existem duas soluções para amenizar o estrago: intervenção física e educação. A primeira inclui aparar a unha do bichano ou cobri-la com protetores; já na segunda, o animal é treinado a usar suas garras apenas em lugares específicos e apropriados para isso.
Uma saída fashion
Uma tecnologia trazida há dois anos dos Estados Unidos pela Empresa Amiga dos Animais® Pet Society é a Soft Claws. São pequenas capinhas de vinil com um adesivo especial, coladas às unhas do gato em clínicas e pet shops. Uma aplicação custa em torno de 50 a 60 reais e dura cerca de trinta dias. Existem diversas variações de cores e o resultado final se assemelha a um esmalte. De acordo com Francis Nascimento, que falou em nome da empresa, o produto não causa incomodo aos animais e permite que eles continuem retraindo as unhas. O visual faz sucesso e você evita que ele se prenda em carpetes e roupas, sem falar nos arranhões à sua pele!
Para quem não quer gastar dinheiro, resta o recurso de aparar as unhas do felino a cada duas semanas. Como fazer: aplique uma pequena pressão na pata – com o seu dedão em cima e o indicador na parte de baixo – até a garra se estender. Não corte a região rosa, pois sangrará e o gato sentirá dor. Corte apenas a parte afiada da unha (o “gancho”), é o suficiente para prevenir grandes danos à mobília e à sua pele.
Existem cortadores de unhas específicos para pets. Aquele usado em humanos pode danificar a garra do animal além de machucá-lo (isso vale também para os cães). Você pode aparar uma pata por dia até que ele se acostume com a rotina. Fazer todas no mesmo dia pode não deixar boas memórias deste momento em você e no seu gato!
Importante: acostume-o a ter as patas manuseadas. Você consegue isso fazendo carinho na região enquanto dá algum agrado comestível, tornando a experiência prazerosa. Gradualmente, aumente a pressão no local até que ele exponha as polêmicas garras. Continue com as guloseimas até que o bichano tolere esse tipo de toque, o que pode demorar um pouco se ele não estiver acostumado.
Trocando o sofá de dois lugares por um arranhador
Convencer o seu gato a mudar o local de arranhar não é tarefa simples. Antes de tudo, é necessário providenciar arranhadores atraentes e que se assemelhem aos móveis até então usados pelo bichano (podem ser feitos de corda, placas e pedaços de madeira, entre outros). Pense nas texturas, formas e alturas que ele prefere.
Coloque os arranhadores próximos aos “móveis alvo”. Tenha certeza de que estão bem presos e não se moverão enquanto são utilizados. Cubra os objetos inapropriados com algo “não-agradável”, para que seu gato mantenha distância. Pode ser fita dupla-face, papel alumínio, folhas de papel-lixa ou carpetes com o lado áspero e pontudo para fora. Odores desagradáveis para eles – bolinhas de algodão embebidas em perfume, pomadas à base de cânfora ou outras substâncias que não afetem a saúde do bichano – também podem ajudar. Quando ele estiver acostumado aos novos objetos, remova os artefatos progressivamente para outros locais (cerca de 7 cm por dia). O melhor é deixá-los o mais próximo possível dos antigos pontos. Mantenha as coberturas e odores desagradáveis por algumas semanas, mesmo após o felino estar perfeitamente treinado.
O uso da punição
Punir só funciona quando você pega o o bichinho no exato momento em que ele afia as garras nos lugares proibidos mesmo após ter sido apresentado aos arranhadores. Depois desse momento o castigo não mudará o comportamento do animal, apenas o deixará com medo de você, o que pode dar origem a agressões defensivas.
Lembre-se: isoladamente, a punição não resolve problemas de destruição da mobília, a menos que sejam oferecidas opções de lugares para arranhar. Ao dar a bronca, gere um barulho (dê um tapa na parede,use um apito, uma lata de refrigerante com pedrinhas) ou lance um leve esguicho de água com um borrifador. Outras técnicas podem fazer com que o bichano não arranhe em sua presença, mas o faça quando você não estiver.
Uma saída cruel e desumana
Alguns veterinários sugerem a extração das unhas como solução para o problema dos arranhões. Extrair as garras de um felino é retirar a sua principal defesa, também usada para o equilíbrio. No procedimento, o médico amputa a falange do gato junto com a sua garra – algo como cortar os dedos de uma pessoa antes da última junta. A ARCA Brasil se opõe ao chamado “declawing” feito apenas por conveniência de seu dono. O ato de arranhar é natural dos gatos, além de poder ser direcionado para lugares apropriados ou previnido - até com soluções fashion.
O sofá rasgado, a cortina transformada em trapos e o móvel cheio de marcas... Isso não acontece porque o seu gato discorda do seu gosto para decoração; nem porque ele quer saber se lá fora está fazendo sol; ou queira deixar a marca do Zorro. Gatos agem assim por natureza para remover camadas de unha morta, demarcar o território com sinais visuais e odoríficos (eles possuem glândulas de odor nas patas) e para se exercitar.
Existem duas soluções para amenizar o estrago: intervenção física e educação. A primeira inclui aparar a unha do bichano ou cobri-la com protetores; já na segunda, o animal é treinado a usar suas garras apenas em lugares específicos e apropriados para isso.
Uma saída fashion
Uma tecnologia trazida há dois anos dos Estados Unidos pela Empresa Amiga dos Animais® Pet Society é a Soft Claws. São pequenas capinhas de vinil com um adesivo especial, coladas às unhas do gato em clínicas e pet shops. Uma aplicação custa em torno de 50 a 60 reais e dura cerca de trinta dias. Existem diversas variações de cores e o resultado final se assemelha a um esmalte. De acordo com Francis Nascimento, que falou em nome da empresa, o produto não causa incomodo aos animais e permite que eles continuem retraindo as unhas. O visual faz sucesso e você evita que ele se prenda em carpetes e roupas, sem falar nos arranhões à sua pele!
Para quem não quer gastar dinheiro, resta o recurso de aparar as unhas do felino a cada duas semanas. Como fazer: aplique uma pequena pressão na pata – com o seu dedão em cima e o indicador na parte de baixo – até a garra se estender. Não corte a região rosa, pois sangrará e o gato sentirá dor. Corte apenas a parte afiada da unha (o “gancho”), é o suficiente para prevenir grandes danos à mobília e à sua pele.
Existem cortadores de unhas específicos para pets. Aquele usado em humanos pode danificar a garra do animal além de machucá-lo (isso vale também para os cães). Você pode aparar uma pata por dia até que ele se acostume com a rotina. Fazer todas no mesmo dia pode não deixar boas memórias deste momento em você e no seu gato!
Importante: acostume-o a ter as patas manuseadas. Você consegue isso fazendo carinho na região enquanto dá algum agrado comestível, tornando a experiência prazerosa. Gradualmente, aumente a pressão no local até que ele exponha as polêmicas garras. Continue com as guloseimas até que o bichano tolere esse tipo de toque, o que pode demorar um pouco se ele não estiver acostumado.
Trocando o sofá de dois lugares por um arranhador
Convencer o seu gato a mudar o local de arranhar não é tarefa simples. Antes de tudo, é necessário providenciar arranhadores atraentes e que se assemelhem aos móveis até então usados pelo bichano (podem ser feitos de corda, placas e pedaços de madeira, entre outros). Pense nas texturas, formas e alturas que ele prefere.
Coloque os arranhadores próximos aos “móveis alvo”. Tenha certeza de que estão bem presos e não se moverão enquanto são utilizados. Cubra os objetos inapropriados com algo “não-agradável”, para que seu gato mantenha distância. Pode ser fita dupla-face, papel alumínio, folhas de papel-lixa ou carpetes com o lado áspero e pontudo para fora. Odores desagradáveis para eles – bolinhas de algodão embebidas em perfume, pomadas à base de cânfora ou outras substâncias que não afetem a saúde do bichano – também podem ajudar. Quando ele estiver acostumado aos novos objetos, remova os artefatos progressivamente para outros locais (cerca de 7 cm por dia). O melhor é deixá-los o mais próximo possível dos antigos pontos. Mantenha as coberturas e odores desagradáveis por algumas semanas, mesmo após o felino estar perfeitamente treinado.
O uso da punição
Punir só funciona quando você pega o o bichinho no exato momento em que ele afia as garras nos lugares proibidos mesmo após ter sido apresentado aos arranhadores. Depois desse momento o castigo não mudará o comportamento do animal, apenas o deixará com medo de você, o que pode dar origem a agressões defensivas.
Lembre-se: isoladamente, a punição não resolve problemas de destruição da mobília, a menos que sejam oferecidas opções de lugares para arranhar. Ao dar a bronca, gere um barulho (dê um tapa na parede,use um apito, uma lata de refrigerante com pedrinhas) ou lance um leve esguicho de água com um borrifador. Outras técnicas podem fazer com que o bichano não arranhe em sua presença, mas o faça quando você não estiver.
Uma saída cruel e desumana
Alguns veterinários sugerem a extração das unhas como solução para o problema dos arranhões. Extrair as garras de um felino é retirar a sua principal defesa, também usada para o equilíbrio. No procedimento, o médico amputa a falange do gato junto com a sua garra – algo como cortar os dedos de uma pessoa antes da última junta. A ARCA Brasil se opõe ao chamado “declawing” feito apenas por conveniência de seu dono. O ato de arranhar é natural dos gatos, além de poder ser direcionado para lugares apropriados ou previnido - até com soluções fashion.
Fonte : Arca Brasil.
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